quinta-feira, 26 de julho de 2012

Apesar da tragédia de Fukushima, o avanço nuclear continua

A Ásia deve continuar ampliando fortemente seu parque nuclear, apesar do acidente do ano passado na usina de Fukushima, por se tratar de uma fonte energética não-emissora de carbono, segundo relatório por organizações internacionais. Depois do acidente, causado por um terremotoe e um tsunami, o Japão desativou temporariamente seus 50 reatores nucleares, e a Alemanha decidiu abandonar até 2022 o uso dessas usinas. Outros países também passaram a ver essa matriz energética com desconfiança. Mesmo assim, a capacidade nuclear mundial deve crescer de 44 por cento até 99 por cento até 2035, segundo o relatório da Agência Internacional de Energia Nuclear (AIEA, um órgão da ONU) e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). "Vemos (o acidente) como um redutor de velocidade", disse Gary Dyck, diretor de materiais e ciclo do combustível nuclear da AIEA. "Ainda esperamos um enorme crescimento na China." Na Ásia a capacidade nuclear vai aumentar sendo puxada pela China, Índia, Coréia do Sul e Rússia. A extração do urânio deverá aumentar para abastecer as usinas nucleares.

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